Dica de Álbum: “The Ghosts of Pripyat”, Steve Rothery

Lançado em 2014, “The Ghosts of Pripyat” é o primeiro álbum solo de Steve Rothery, guitarrista do Marillion. Trata-se de um disco totalmente instrumental, marcado por belos solos e longas notas no melhor estilo David Gilmour, um dos influenciadores de Rothery. Um excelente para escutar durante o trabalho ou para simplesmente relaxar.

Destaco as faixas “Morpheus”, “Old Man of the Sea” e “White Pass”. Para que gosta de rock progressivo e não conhece o disco, fica a dica!

Dica de Álbum: “Live at Pompeii”, David Gilmour

Lançado em setembro de 2017, “Live at Pompeii” registra a performance ao vivo do guitarrista britânico David Gilmour durante a turnê de divulgação do disco “Rattle that Lock”, de 2015. As faixas que aparecem no álbum foram gravadas nos dias 7 e 8 de julho de 2016, no Anfiteatro Pompeii, mesmo local onde o Pink Floyd gravou – 45 anos antes – um disco com o mesmo título. Além de músicas clássicas do Floyd, o álbum contém algumas das melhores músicas da carreira solo de Gilmour. Destaco “Faces of Stone”, a intimista “A Boat Lies Waiting”, que foi escrita em homenagem ao falecido Rick Wright; “The Great Gig In the Sky”, que é sempre impressionante em performances ao vivo; além de “High Hopes” e “In Any Tongue”, com seus belos solos. Um disco essencial para quem gosta do trabalho de Gilmour, com o característico bom gosto nos arranjo e na ênfase por belas melodias. Show!

Dica de Álbum: “Leaving Eden”, Antimatter

Lançado em 2007, “Leaving Eden” é o quarto álbum de estúdio da banda britânica Antimatter. As faixas que compõem o disco misturam passagens melancólicas, letras sombrias, vocais melódicos, guitarras pesadas e arranjos de orquestra de uma maneira interessante e original. É mais uma sugestão para quem gosta de rock alternativo e quer ouvir algo novo. Destaco as belas “Conspire” e “The Immaculate Misconception”, além de “Redemption” e a faixa-título, a minha preferida.

Dica de Álbum: “The Greatest Show on Earth”, Airbag

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Obtive uma grata surpresa semanas atrás quando me deparei com a banda norueguesa de rock progressivo “Airbag”. O terceiro álbum de estúdio do quinteto, intitulado “The Greatest Show on Earth” – lançado em 2013 – é uma dádiva para quem curte o estilo. Composto por 6 faixas, a comparação com álbuns clássicos do Pink Floyd como “Wish You Here” e “Animals” é inevitável, até mesmo pela duração das canções que facilmente ultrapassam sete minutos e se estendem até por dezesseis. Os extensos solos de guitarra e as longas passagens melódicas tornam a audição do disco uma atividade revigorante para quem está procura de rock de qualidade. Destaco “Redemption”, “Silence Grows” e “Surveillance, Pts 2 & 3”. Mal comparando, é um Pink Floyd com mais peso, que vale uma audição.

Dica de Álbum: “In Absentia”, Porcupine Tree

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Lançado em 2002, “In Absentia” é o sétimo álbum de estúdio da banda de rock progressivo Porcupine Tree. O disco foi o mais bem sucedido do quarteto britânico e difere dos anteriores por uma pegada mais pesada. O carro-chefe do álbum é a bela “Trains”, mas destaco também a viajante “.3” e a introspectiva “Heartattack in a layby”. Para aqueles que gostam de rock progressivo com mais peso, fica a sugestão.

Dica de Álbum: “The Final Cut”, Pink Floyd

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Décimo segundo álbum do Pink Floyd, “The Final Cut” foi lançado em março de 1983. O disco é último com Roger Waters e foi marcado por grande tensão entre os integrantes da banda, além de não contar com o tecladista Richard Wright. Tecnicamente, trata-se de um álbum conceitual escrito inteiramente por Waters e que discorre sobre a Guerra das Malvinas e a II Guerra Mundial. Com letras carregadas de críticas políticas e sociais, o disco é – em termos sonoros – mais melancólico e sombrio que o lendário “The Wall”. Destaco as faixas “Your Possible Pasts”, “The Gunner’s Dream” e “Two Suns in the Sunset”. Indicado para momentos de maior instropecção.

Dica de Álbum: “Sol29”, Nosound

Nosound - Sol29

Nosound” é uma banda italiana de rock progressivo fundada por Giancarlo Erra em 2002. Conheci a mesma em 2013 através do aplicativo BandHook e confesso que desde então se tornou uma das minhas bandas favoritas. Com influências do Pink Floyd e Brian Eno, o Nosound navega entre o rock progressivo e música ambiente, criando texturas sonoras de muito bom gosto. “Sol29“, de 2005, é o álbum de estreia do grupo, que – à época – era composto apenas por Erra. Suas faixas são majoritariamente instrumentais ou com poucas inserções vocais. Destaque para “The Moment She Knew”, “Overloaded”, “Idle End” e a espetacular “Sol29”.

Música da Semana: “A Boat Lies Waiting”, David Gilmour

Presente no álbum Rattle That Lock, lançado por David Gilmour em 2015, esta faixa é um tributo ao tecladista Richard Wright, que morreu em 2008. A letra foi escrita pela esposa de Gilmour, Polly Samson. O piano que toca ao fundo busca trazer a ideia de ondas, já que Wright era um navegador.

Música da Semana: “Pigs (Three different Ones)”, Pink Floyd

Parte do álbum “Animals”, lançado em 1977, “Pigs” se estende por 11:26 e – na minha opinião – mostra o Pink Floyd em sua melhor fase. A canção é recheada de alternâncias de ritmos e de camadas sonoras que culminam num sensacional solo de guitarra.

Música da Semana: “Refuge”, Steven Wilson

Integrante do álbum “To the Bone“, lançado em 2017, “Refuge” fala sobre os refugiados de guerra. A intensidade da música e da letra cresce com o decorrer do tempo até culminar num emocionante solo de gaita, para depois retornar a leveza do início. Uma boa pedida para os fãs de rock progressivo.